Daniel Catarino é um cantautor natural de Cabeção, uma vila do Alto Alentejo que não fica de caminho para lado nenhum. Enquanto a cassete de Creedence Clearwater Revival rodava em modo infinito na Vanette do pai, foi pela antena parabólica da loja de electrodomésticos da família e pelo rádio-despertador que acabou por conhecer muita da música que o viria a influenciar.
Para além da sua terra natal, viveu em Évora, Dublin, Portimão, Nossa Senhora de Machede, e foi já no Porto que terminou "Sangue Quente Sangue Frio", o disco editado em 2019 pela Capote Música, com apoio da Fundação GDA, e que sucede a "Bens Que Vêm Por Mal" (2014), "Songs From The Shed" (2015) e "Panorama de uma Vida Anormal" (2017). No entanto, continuamos a encontrar o Alentejo nas suas composições: o humor negro sobre vidas duras, a poesia eloquente sobre verdades que parecem mentiras, e o constante assalto aos dogmas num fado "transmorfado" em blues.
Presença habitual pelos palcos nacionais, com cerca de 60 concertos por ano desde 2011, acabou por se perder numa digressão pela Alemanha em 2015. Como viajar sozinho não tem a mesma graça, apresenta-se agora também em trio, acompanhado de Manuel Molarinho no baixo (O Manipulador, Baleia Baleia Baleia, Madrasta, Burgueses Famintos) e Xinês na bateria (Awaiting The Vultures, Ao Lado, Manuel Guerra, banda da série 1986), bons amigos que trazem mais rock para o seu cançonetismo de rebeldia poética e adulta.
Pelo caminho abandonou os pseudónimos com que assinava a sua música (Landfill, Long Desert Cowboy e Oceansea), fundou as bandas Uaninauei, Bicho do Mato, Alentexas, Cajado, O Rijo, Seven Thousand e Ao Lado, bem como a editora e produtora de eventos Capote Música.
Escreveu ainda letras para outros artistas como Uxu Kalhus, Mordomo, Awaiting The Vultures e Surreal Prisma.
Para além da sua terra natal, viveu em Évora, Dublin, Portimão, Nossa Senhora de Machede, e foi já no Porto que terminou "Sangue Quente Sangue Frio", o disco editado em 2019 pela Capote Música, com apoio da Fundação GDA, e que sucede a "Bens Que Vêm Por Mal" (2014), "Songs From The Shed" (2015) e "Panorama de uma Vida Anormal" (2017). No entanto, continuamos a encontrar o Alentejo nas suas composições: o humor negro sobre vidas duras, a poesia eloquente sobre verdades que parecem mentiras, e o constante assalto aos dogmas num fado "transmorfado" em blues.
Presença habitual pelos palcos nacionais, com cerca de 60 concertos por ano desde 2011, acabou por se perder numa digressão pela Alemanha em 2015. Como viajar sozinho não tem a mesma graça, apresenta-se agora também em trio, acompanhado de Manuel Molarinho no baixo (O Manipulador, Baleia Baleia Baleia, Madrasta, Burgueses Famintos) e Xinês na bateria (Awaiting The Vultures, Ao Lado, Manuel Guerra, banda da série 1986), bons amigos que trazem mais rock para o seu cançonetismo de rebeldia poética e adulta.
Pelo caminho abandonou os pseudónimos com que assinava a sua música (Landfill, Long Desert Cowboy e Oceansea), fundou as bandas Uaninauei, Bicho do Mato, Alentexas, Cajado, O Rijo, Seven Thousand e Ao Lado, bem como a editora e produtora de eventos Capote Música.
Escreveu ainda letras para outros artistas como Uxu Kalhus, Mordomo, Awaiting The Vultures e Surreal Prisma.